PROMESSA: CONHECER 46 MIL BARES
De vez em quando observamos também que não há diferença entre certas feiras do Nordeste e o entorno do Mercado Municipal da Lapa, por exemplo, que visito com frequência. Aqui também tem de tudo, como na perfeita descrição de Onildo Almeida sobre a Feira de Caruaru, sucesso de Luís Gonzaga. Tem boneco de Vitalino (ou imitações), pipoca de Gravatá, rapadura de Santa Cruz de Capibaribe e jeans, muitos jeans. Na margem direita do rio Tietê existe o Centro de Tradições Nordestinas, semelhante à Feira de São Cristóvão, do Rio de Janeiro.
Impossível, de fato, resistir aos sofisticados restaurantes dos jardins, onde nos fins de semana pontificam (ou pontificavam antes dessa catástrofe) grandes conjuntos e artistas. Ia por exemplo ao Santo Colomba, da Alameda Lorena, só pra ver e ouvir o pianista caruaruense Giuseppe Mastroianni, aos 85 anos. Lá encontrava até Gilberto Gil.
A disponibilidade de tantas opções permite-nos cumprir orientação dos nutricionistas quanto ao quesito variedade. Quem não gosta de comida nordestina pode experimentar a alemã, a coreana, a japonesa, a peruana, a que imaginar.
Obviamente nunca falarei a meu médico sobre isso. Seria bronca na certa.
Contento-me com a esperança de que estaria exercendo uma prática de boa nutrição. Felizmente as recomendações dos cientistas derrubaram o sonho louco de conhecer todos os restaurantes. Terei de me contentar com o delivery.
Comentários
Postar um comentário