ENQUANTO ISSO...
Enquanto a ópera Carmen volta ao Teatro Municipal de São Paulo,
Regina Braga recita Castro Alves no Teatro Bravos e Madona canta e encanta na
praia de Copacabana, cerca de 500 mil gaúchos sofrem com as chuvas que enchem os
rios, derrubam as pontes, destroem as casas, matam e desalojam as pessoas.
Ao mesmo tempo, o governador carioca-paulista não precisa de
nenhuma tempestade, como os gaúchos, para destruir próprios do Estado, conforme
denúncia da jornalista Eliana Silva Haberli no Facebook. Privatiza instituições
como a Sabesp, o Metrô, a Pinacoteca, o Museu do Ipiranga, o Palácio dos
Bandeirantes, e por aí afora.
Ninguém sabe aonde vai parar essa onda de privatizações.
Já que nos referimos a jornalistas, sugerimos ao colega Luiz
Novaes (ex-Folha, que anuncia hoje seu retorno à mídia) registrar esses “monumentos”
ameaçados de privatização. Outro colega, o jornalista paraibano Assis Ângelo, que
ficou cego após escrever inúmeras reportagens e vários livros em São Paulo,
saberá de tudo ouvindo o rádio, onde também já manteve programas abordando
nossa intensa e rica vida musical.
De minha parte, fã de Elis Regina e Mônica Salmaso, estarei como
todo mundo à frente da TV com filhos e netos, para ver e ouvir a musa. Quem
sabe eles me expliquem o fenômeno. Tô cansado de ver Madonas em direção às
academias do Alto da Lapa, em São Paulo. Cansado, não – abobalhado, pois não
tenho mais idade para isso.
SP 04/05/2924
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