SURPRESA APÓS SURPRESA

Desde o início deste mês (outubro/2022) experimento uma surpresa atrás de outra na vizinha Argentina. Não sabia por exemplo que minha filha, Flávia Tiné, formada em Matemática pela USP, é também especialista (ou quase) em Buenos Aires, onde já esteve várias vezes com o marido e os filhos. Mostrou-me o que é possível num curto espaço de tempo, em maratona que me deixou exausto. Em seguida, com ajuda do irmão, levou-me a Santa Fé, a mais de 400 quilômetros da Capital, para conhecer uma cidade menor em tamanho e atrações, mas também extremamente atraente. Fomos conhecer uma das quatro universidades do Estado de Santa Fé, a Universidad Nacional del Litoral, onde Paulo Tiné atua como pesquisador-residente, algo assim. 

Para começar, fico me perguntando por que não fui antes. Conhecer os argentinos é necessário para desfazer a pretensa inimizade entre nós, vulgarmente difundida. Dizer que argentino não gosta de brasileiro ou vice-versa é pura balela. Estamos sendo muito bem recebidos.

Para ser franco, nãoo tenho mais tempo nem disposição física para me aprofundar em conhecimentos históricos. Faço turismo periférico, olho paisagens e provo a comida local. Seja o que Deus quiser e o tempo permitir. Só não me furto a olhar o desfile das argentinas em flor, mesmo que elas não me olhem sequer de soslaio. 

Vi aonde as Mães de Maio choraram seus filhos, a praça onde outrora detonaram brutalmente israelitas, o Obelisco da Avenida 9 de Julho e até o Caminito, pertinho do estádio do Boca. E otras cositas más. Pouco, é verdade, muito pouco, mas o suficiente para encher os olhos d´água, às vezes, ao relembrar estórias argentinas. 






          1 - Caminito; 2 - Em frente à Casa Rosada; 3 - Obelisco: 4 - na estrada para Santa Fé.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOVAS EMOÇÕES

QUESTÕES DE ORIGEM