A PASSEATA DE CADA UM
O que está em pauta? O impedimento da presidente da República, o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, a despedida de Rogério Ceni do São Paulo Futebol Clube, a comemoração dos 80 anos de Adélia Prado e o sucesso estrondoso do guitarrista David Gilmour, ex-Pink Floyd - entre outras relevâncias.
E eu aqui debruçado sobre toneladas de medicamentos na tentativa de manter a forma. Há algum tempo me debruço também sobre equipamentos de Pilates. Ia escrevendo: inutilmente. Mas não devo ofender as lindas fisioterapeutas que acreditam piamente na possibilidade de recuperação dos pacientes através deste e de outros exercícios.
Ora, se há quem acredite em rezadeiras por que não dá uma chance ao Pilates, que mal não faz, ao contrário, sobretudo quando mãos lindas e generosas como as das profissionais nos colocam docemente contra a parede. Nesses casos, o que poderia parecer autoritário torna-se quase orgástico.
A rotina é tomar entre uma manchete e outra um comprimido e meio copo de água, como se isso trouxesse algum benefício. Deve trazer. Mas o que vem a seguir é a descrença. Não adianta bradar como os otimistas de plantão que algum dia as manchetes vão mudar. Vão mudar, sim, graças à criatividade dos brilhantes mancheteiros de plantão. A propósito, conheci e convivi com um deles, que se chamava Ronildo Maia Leite, da Última Hora/Nordeste. Era daqueles que perdia o amigo mas não a manchete. Chegou a ganhar Prêmio Esso. Fez alguns inimigos com o sarcasmo que marcava suas crônicas.
.
As próximas semanas serão marcadas pelas passeatas contra e a favor. Levada às últimas consequências, a Ética mandaria que o cidadão deveria decidir de que lado está. É seu dever e responsabilidade. E como ficam os formadores de opinião? Devem tentar convencer seus ouvintes e leitores para ficar de um lado ou apenas mostrar as diferentes facetas dos problemas em foco para que se possa tomar um partido? Nem Freud explica.
Já não precisamos ler o livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie. Basta frequentar as redes sociais da internet. Em segundos você faz as duas coisas. Posicionando-se, corre o risco de receber manifestações de amor ou ódio, Fico com Pirandello, cujos pensamentos foram reduzidos a aforismos, um dos quais defende que cada um tem sua verdade. Qual filósofo mambembe, ficaria com duas ou mais verdades. Ou mentiras.
E eu aqui debruçado sobre toneladas de medicamentos na tentativa de manter a forma. Há algum tempo me debruço também sobre equipamentos de Pilates. Ia escrevendo: inutilmente. Mas não devo ofender as lindas fisioterapeutas que acreditam piamente na possibilidade de recuperação dos pacientes através deste e de outros exercícios.
Ora, se há quem acredite em rezadeiras por que não dá uma chance ao Pilates, que mal não faz, ao contrário, sobretudo quando mãos lindas e generosas como as das profissionais nos colocam docemente contra a parede. Nesses casos, o que poderia parecer autoritário torna-se quase orgástico.
A rotina é tomar entre uma manchete e outra um comprimido e meio copo de água, como se isso trouxesse algum benefício. Deve trazer. Mas o que vem a seguir é a descrença. Não adianta bradar como os otimistas de plantão que algum dia as manchetes vão mudar. Vão mudar, sim, graças à criatividade dos brilhantes mancheteiros de plantão. A propósito, conheci e convivi com um deles, que se chamava Ronildo Maia Leite, da Última Hora/Nordeste. Era daqueles que perdia o amigo mas não a manchete. Chegou a ganhar Prêmio Esso. Fez alguns inimigos com o sarcasmo que marcava suas crônicas.
.
As próximas semanas serão marcadas pelas passeatas contra e a favor. Levada às últimas consequências, a Ética mandaria que o cidadão deveria decidir de que lado está. É seu dever e responsabilidade. E como ficam os formadores de opinião? Devem tentar convencer seus ouvintes e leitores para ficar de um lado ou apenas mostrar as diferentes facetas dos problemas em foco para que se possa tomar um partido? Nem Freud explica.
Já não precisamos ler o livro "Como fazer amigos e influenciar pessoas", de Dale Carnegie. Basta frequentar as redes sociais da internet. Em segundos você faz as duas coisas. Posicionando-se, corre o risco de receber manifestações de amor ou ódio, Fico com Pirandello, cujos pensamentos foram reduzidos a aforismos, um dos quais defende que cada um tem sua verdade. Qual filósofo mambembe, ficaria com duas ou mais verdades. Ou mentiras.
Comentários
Postar um comentário